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Delloite divulga “Global Powers of Retailing 2017: A arte e a ciência dos clientes”

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Delloite divulga “Global Powers of Retailing 2017: A arte e a ciência dos clientes”

Apesar de instabilidades, maiores grupos do mundo crescem 5,2% em 2016 é o que revela o relatório Global Powers of Retailing 2017

As 250 maiores empresas varejistas do mundo geraram receitas somadas de US$ 4,31 trilhões no ano fiscal de 2015, representando um crescimento de 5,2% sobre os resultados do ano fiscal anterior, segundo aponta a pesquisa “Global Powers of Retailing 2017: A arte e a ciência dos clientes”, realizada internacionalmente pela Deloitte.

“A desaceleração do crescimento econômico nas principais economias do planeta, a elevação dos níveis de endividamento nos países emergentes, a ocorrência de deflação ou de inflação baixa nos países ricos e uma tendência a reações mais protecionistas contra a globalização foram os fatores de destaque que contribuíram para formar um ambiente econômico desafiador para o varejo”, explicou o Dr. Ira Kalish, economista-chefe da Deloitte Global. “O fato é que as pessoas continuam tendo a necessidade de fazer compras, então a indústria continua. Em alguns lugares, e em relação a alguns grupos de consumidores, a perspectiva para os varejistas é favorável.”

Voltando aos resultados, entre os anos fiscais de 2010 e 2015, o crescimento anual das receitas dos maiores varejistas do planeta ficou, na média, em 5% a cada 12 meses.

A arte e a ciência dos clientes

O estudo Global Powers of Retailing 2017 também discute a arte e a ciência na participação do cliente para ajudar os varejistas a criar novas experiências, possibilitadas pelas tecnologias adequadas, e destinadas a fortalecer a lealdade do cliente. O que antes era considerado futurista, hoje é esperado como usual.  As cinco principais tendências identificadas no relatório são:

  • Menos é mais. Os clientes estão se reconhecendo individualmente menos por quantas coisas eles próprios possuem e mais por o quão madura está sua história de vida em relação a suas posses e experiências;
  • Economia dos “seguidores”. Os clientes estão buscando experiências e produtos que reflitam a marca pessoal que eles imprimem e disseminam nas mídias sociais;
  • Redefinição do varejo no mundo. O “maker movement” (movimento que celebra o “fazer” aliado à tecnologia, à criatividade e à bricolagem), a economia compartilhada e outros fatores tornaram cada vez mais difícil definir o que um varejista é, e o que ele faz. Varejistas não tradicionais estão desenvolvendo novos modelos de negócios para atender as necessidades dos clientes, tais como serviços de assinatura e vendas-relâmpago;
  • Compras “sob medida” e satisfação. A relevância dos negócios será determinada pela capacidade dos varejistas em atender e satisfazer a mentalidade do cliente moderno, que exige tudo “sob medida”;
  • Modo de vida exponencial. Tecnologias exponenciais, como inteligência artificial, robótica e realidade virtual, estão mudando a forma como vivemos e como iremos fazer compras.

 

Fonte: Agências